Exame através do qual são diagnosticadas várias doenças do segmento posterior do globo ocular. Através da injeção endovenosa de um contraste chamado fluoresceína, o médico consegue identificar, por meio do Retinógrafo, alterações nem sempre visíveis pela simples observação. Muito utilizada para análise da perfusão retiniana em casos de alterações circulatórias provocadas por Diabetes, Hipertensão Arterial com oclusões vasculares, bem como identificação de degenerações e distrofias em fases precoces da doença.

Exame de extrema importância na propedêutica oftalmológica, no qual as estruturas do segmento posterior do globo ocular são criteriosamente avaliadas, tais como retina, coróide, arcadas vasculares, corpo vítreo e nervo óptico. Após dilatação pupilar, utilizando um equipamento chamado oftalmoscópio indireto, o oftalmologista é capaz de diagnosticar várias patologias tais como lesões de retina, descolamento de retina, neuropatias ópticas, degenerações, distrofias, alterações circulatórias relacionadas a Diabetes e Hipertensão Arterial Sistêmica, dentre muitas outras.

Chamado popularmente de exame de vista ou de grau, o teste de refração ocular é um método não-invasivo que detecta o quanto a pessoa consegue enxergar e estabelece o grau dos óculos, se eles forem necessários. 
Entre os problemas detectáveis estão a miopia (má visão à distância), a hipermetropia (dificuldade em enxergar de perto) e o astigmatismo (quando a vista fica desfocada). A presbiopia, que se manifesta geralmente após os 40 anos de idade e é apelidada de vista cansada, também é diagnosticada com o exame de refração.

A retinografia permite o registro fotográfico das estruturas do segmento posterior do globo ocular, tais como a retina e o disco óptico, dentre outras. Esse exame é fundamental para o diagnóstico de vários patologias e para o seguimento das mesmas, possibilitando análise da evolução dos quadros e permitindo comparações ao longo dos tratamentos.

Tratamento amplamente utilizado na prática do Retinólogo, especialmente em casos de Retinopatia Diabética, oclusôes de veias retinianas, lesões neovasculares fora da mácula, dentre outras patologias.

Exame imprescindível durante a consulta oftalmológica, no qual é aferida a pressão intraocular do paciente. Oscilações na pressão intraocular são na maioria das vezes assintomáticas e grandes aumentos podem estar relacionados ao Glaucoma, doença que pode levar à Cegueira irreversível se não tratada a tempo.

A Terapia Anti-VEGF representa uma das maiores revoluções no arsenal terapêutico oftalmológico nas duas últimas décadas. Através da injeção intraocular na cavidade vítrea de alguns medicamentos, hoje já é possível tratar e estabilizar doenças graves que levavam à cegueira, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade ( DMRI) na sua forma exsudativa. Com as pesquisas na área e com a prática clínica, foram sendo incorporadas várias outras indicações, tais como Maculopatia Diabética, Edema macular secundário a Oclusões Venosas, Glaucoma Neovascular, Maculopatia miópica, Coroidoretinopatia Serosa Central, dentre outras.

A Injeção Intravítrea é um procedimento seguro, de caráter ambulatorial, feito sob anestesia local com colírio anestésico, que deve ser realizado  por retinólogo em local apropriado, seguindo todos os protocolos de assepsia recomendados pela Vigilância Sanitária.

Vai aplicar Botox®? Procure seu oftalmologista

Apesar de ser um procedimento realizado por profissionais de outras áreas da medicina, o oftalmologista ainda é considerado o médico mais indicado para aplicá-lo.

No final dos anos 70, o oftalmologista Alan B. Scott, começou seus estudos em estrabismo e publicou resultados excelentes. Naquela oportunidade, Scott percebeu que a substância causava uma paralisia ou enfraquecimento muscular transitório na área tratada. A partir da comprovação da eficácia e da segurança da toxina botulínica, só vêm aumentando as possíveis situações clínicas em que o Botox pode ser empregado, além é claro, do lado estético.

Uma das áreas de maior aplicação da toxina botulínica é o terço superior da face, que inclui a região periocular. Essa é uma área em que o médico oftalmologista detém grande conhecimento e familiarização, razão pela qual é o profissional mais indicado para realizar esse procedimento.

Outras indicações da toxina botulínica

Por conta de sua ação paralisante, o (Botox®) pode ser utilizada para o tratamento de distúrbios como: Blefaroespasmo; Estrabismo; Distonia Cervical; Enxaqueca; Hiperidrose (suor excessivo); Disfunção temporo-mandibular; Disfunção das cordas vocais e inúmeras alterações que envolve músculos e esfíncteres.

A toxina botulínica atua na placa das terminações nervosas dos músculos, paralisando-as. As toxinas têm diferentes sítios de ação no receptor, que impedem que seja liberada a acetilcolina. Após um período de 3 a 4 meses de paralização, ocorre nova reação de parte das terminações nervosas, que voltam a funcionar novamente.

Aplicação estética da toxina botulínica

As rugas são resultado da movimentação contínua e repetida da musculatura, causando uma ondulação na pele, levando a vincos e rugas finas. A toxina age causando uma paralisia nas placas musculares dos músculos faciais, levando ao desaparecimento das linhas superficiais e atenuação das rugas mais profundas. O importante é ressaltar que o efeito é transitório, durando de 3 a 6 meses, e variando de intensidade conforme a resposta em cada paciente.